Cuidado! Você Pode Estar Sendo Enganado!
Sabíamos que a indústria alimentar engana muita gente, mas chegar a esse ponto? Não dá para acreditar! Desde sobremesas "inocentes" até produtos de higiene pessoal, todos estão contaminados com derivados suínos. Com certeza, este artigo vai fazer você pensar duas vezes antes de comer ou usar esses produtos novamente. Alguns por alergia ou alguma restrição alimentar, outros por questões ideológicas e morais, e ainda um último grupo composto por religiosos, como os judeus, muçulmanos e adventistas que optam por deixar essa carne de fora do prato podem estar comendo "derivados suínos" mesmo sem saber.
Embutidos e Carne Processada
Praticamente todos os embutidos têm alguma proporção de suínos, e, no mais improvável dos casos, a possibilidade de haver subprodutos equinos não é assim tão pequena também. Na linguiça de frango, na maioria das vezes, a "tripa" também é suína. Os embutidos mais frequentemente "contaminados" são: linguiça, salsicha, presunto, mortadela, salame e chouriço (que geralmente já é de porco). É comum haver nos embutidos vestígios de órgãos diversos, como pulmões, rins, vísceras que ficam em contato direto com material fecal e até mesmo tumores dos animais. "Tudo é triturado, misturado e temperado para virar salsicha...
Churrasco
Você acha mesmo que as churrascarias, casas que vendem churrasco pronto e restaurantes vão ter uma churrasqueira exclusiva para carne bovina? Geralmente, essas carnes são mescladas no mesmo espeto com carne suína, ou também podem estar localizadas em andares superiores dentro da churrasqueira, sendo então as carnes bovinas "contaminadas" por gotejamento pelas carnes suínas.
Sanduíches
Você tem o costume de comer aquele sanduíche na lanchonete da esquina? Cuidado! O seu sanduíche pode conter lascas de bacon, pois eles são preparados na mesma chapa onde foram fritos os produtos suínos e fatiados (queijo e embutidos) com as mesmas lâminas.
Massas
Quem não gosta de ravióli? E lasanha então, nem se fala, não é verdade? Sim, a lasanha, o ravióli e outras massas também estão na mira do biomédico e nutricionista Jackson Dias. Se não foi você quem fez, então não arrisque comendo... Segundo os "melhores culinaristas", as melhores lasanhas e raviólis sempre possuem uma mistura de dois tipos de carnes, uma delas sempre é a suína, que confere o sabor marcante aos pratos.
Pão
Sim, a banha de porco também é utilizada na indústria de panificação. A explicação é simples: a banha, assim como outras gorduras, gera mais estabilidade ao pão, como: maior volume, melhor conservação, melhor aroma e sabor, melhor textura e, acredite se quiser, maior valor nutritivo. A banha adicionada à massa pode ser pura ou composta (80% vegetal e 20% animal). Todos os tipos de pães estão passíveis desse uso (pão francês, bengala, integral, massas salgadas, doces, massas semi-doces, glacês e massas crocantes). Uma investigação pessoal conduzida pelo site luizmeira.com encontrou banha de porco na panificação de 50% das padarias que investigaram.
Pratos Compostos
Comum em restaurantes, festas e casamentos... este tipo de prato possui uma alta probabilidade de levarem porco em sua preparação. Entram nesta lista farofas, risotos, maionese, feijão, saladas, bife à rolê (nestes pratos geralmente ocorre adição de presunto, bacon picado, toucinho e banha), legumes cozidos e sopas frequentemente usam tempero com bacon em muitos restaurantes. A melhor solução é sempre perguntar antes de servir-se.
Queijos
Estima-se que o coalho de origem animal seja utilizado em 80% dos queijos fabricados no Brasil, e o coalho microbiano (geneticamente modificado) em cerca de 20%. O coalho, que não deve ser confundido com coalhada, é formado por proteinases ou enzimas que quebram a proteína do leite (caseína), formando então o gel da coalhada na fabricação do queijo. Existem 6 tipos de enzimas capazes de coagular o leite, mas a mais utilizada no Brasil é a Pepsina Suína. Pode haver ainda uma mistura entre a Pepsina Suína e a Pepsina Bovina. Hoje, 99% dos queijos fabricados no Brasil não apresentam nenhuma informação nos rótulos sobre a origem dos coagulantes ou coalhos usados na fabricação do queijo. Portanto, fique esperto: todo queijo é suspeito!"
Cereal (Sucrilhos), Marshmallow e Barras de Cereal
No texto abaixo temos a resposta de um e-mail enviado à Kellogg's sobre a presença de gelatina suína em seus produtos.
Gelatina (Carne de Porco/Bovina) nos Produtos Kellogg
Obrigado por entrar em contato com a Companhia Kellogg sobre a gelatina que nós adicionamos a alguns de nossos produtos. É com satisfação que fornecemos a você esta informação. A gelatina é usada para auxiliar a textura do produto e é derivada tanto da carne bovina como da carne de porco. Os cereais Kellogg's(R) Frosted Mini-Wheats(R) e Kellogg's(R) Rice Krispies Treats(R) – de trigo e de arroz – contêm gelatina tipo B, que é derivada da carne bovina. Toda vez que os ingredientes de marshmallow estiverem presentes em um tipo de cereal da Kellogg's(R), o marshmallow contém a gelatina do tipo A, que é derivada da carne de porco. As barras de cereais da Kellogg's(R) Krave(TM) também contêm o tipo de gelatina A derivado das fontes da carne de porco. O tipo de gelatina B é derivado das fontes da carne bovina e encontrado na crosta de açúcar cristalizado de todas as variedades Kellogg(R) Frosted Pop-Tarts(R), Kellogg (R) Frosted Pop-Tarts(R) Snak-Stix(TM), todas as variedades de produtos Kellogg (R) Pop-Tarts(R) Pastry Swirls e Kellogg's(R) Nutri-Grain(R) Minis com iogurte e açúcar cristalizado. Plain (sem o açúcar) Kellogg (R) Pop-Tarts(R) não contêm gelatina. Nenhum dos equipamentos que tem contato com a gelatina nos produtos Kellogg(R) Frosted Pop-Tarts(R) é usado na produção de outras massas. Kellogg’s(R) Rice Krispies Treats(R) Squares contêm gelatina do tipo A no marshmallow, que é derivada da carne de porco. O amido de trigo “pré-gelatinizado” contido em algumas de nossas massas tostadas é derivado do trigo e não contém nenhuma gelatina. A gordura vegetal somente é usada para produzir produtos Kellogg simples ou açucarados (R) Pop-Tarts(R). Nenhuma gordura animal é usada. Apreciamos seu interesse pelos nossos produtos e esperamos ter fornecido a informação que você necessita para fazer a escolha do alimento apropriado para sua família.
Sinceramente,
Ana Lara
Departamento de Relações com o Consumidor
HR no NHS 25 a 27 de abril de 2006, Birmingham
(Extraído do site de Luiz Meira)
Iogurte, Patês, Pudins, Balas de Goma, Maria Mole e Mousse
Há muitos produtos, afirma a especialista Florença Cladera, que contêm a gelatina suína como aditivo, desempenhando o papel de espessante, gelificante, estabilizante e emulsificante. "A gelatina está presente em diversos alimentos, como iogurtes, pudins, balas de goma, patês, maria mole e mousse. A Danone já revelou (confira neste vídeo) que usa gelatina suína em alguns de seus iogurtes. Em patês, manteigas e bombons, ela pode aparecer como emulsificante.
Nota: O vídeo está em italiano, mas você pode usar o recurso do YouTube para tradução automática para o português. Você pode adiantar o vídeo para até 4:10 e lá você verá que não somente a Danone já confessou usar gelatina suína em seu iogurte, como marcas famosas de queijo, manteiga, mousse, sorvete e outros alimentos. O pesquisador que é entrevistado no vídeo é o famoso matemático Michel Van den Bergh; quando o jornalista o questiona o por que omitir a informação da gelatina suína dos alimentos, ele fica sem palavras, mas deixa a entender que é para evitar problemas com minorias religiosas como judeus, muçulmanos e outros.
Banha
Como substituto do óleo, muitas empresas do ramo alimentício usam a banha, isso mesmo, gordura suína. Ela é muito utilizada em restaurantes comerciais e industriais, assim como em alguns ambientes domésticos. Sua aplicação vai em quase todos os pratos. Portanto, se você vai comer fora de casa, sempre pergunte qual a gordura utilizada na preparação do prato.
Fatiados
"Espera aí que vou lavar as lâminas, limpar o balcão e lavar as facas para cortar o seu queijo...". Claro que não, amigo! Lembre que as lâminas nos estabelecimentos comerciais geralmente estão contaminadas com produtos suínos. E mesmo que não estejam, o coagulante do queijo provavelmente seja de origem suína. Portanto, se você possui alguma restrição alimentar por questões religiosas, comer fatiados e frios talvez não seja a melhor opção.
Chocolates
Quando trazem "gordura animal" entre os ingredientes estampados no rótulo, existe uma grande probabilidade de que esta "gordura animal" seja suína. Se não aparece nada no rótulo, temos então um outro problema, pois desde abril de 2006, a maioria dos chocolates brasileiros passaram a possuir glicerol (adiante comentarei mais sobre glicerol). Sim, você pode pensar "é só eu procurar glicerol no rótulo do alimento para saber se de fato há ou não glicerol no alimento". É neste ponto que entramos em outra maratona. Eles fazem de tudo para dificultar esta descoberta e a indústria criou uma infinidade de "códigos" para dificultar que o consumidor descubra realmente o que está comendo. No caso do chocolate, geralmente o código apresentado pode se apresentar como E475 ou uma outra quantidade de "códigos" a se perder de vista. Para a lista completa de aditivos de origem animal, acesse este link, você não vai acreditar.
Gelatinas
Gelatinas de forma geral são preparadas com raspas de couro animal, tendões e cartilagens também podem ser utilizados, na grande maioria dos casos usando suínos, como por exemplo os produtos "Otker". A gelatina que aparentemente é tão inocente, esconde uma grande crueldade por trás dela. Acho que de todos os produtos ela é a mestre dos disfarces. Mortadelas, patês, linguiças e salsichas muitas vezes também podem receber a dita gelatina em suas composições. A regra é clara, tudo que aparece como gelatina no rótulo deve ser evitado. E infelizmente muitas indústrias escondem estas informações dos consumidores.
Goma de mascar
Sempre que você ler uma embalagem de goma de mascar e estiver escrito "goma base", desconfie. Essa "goma base" é feita com derivados de gordura animal vindos dos matadouros. Geralmente o produto base utilizado é a pele do suíno. São pouquíssimas as marcas que dizem o que é a tal "goma base". Pelo que consta, apenas os sabores tradicionais da marca Trident têm "goma base" de origem vegetal. Não entram aí os sabores com recheios, que contêm sim restos e derivados de animais. Mas de qualquer forma não recomendamos nem os de origem vegetal, pois atrapalham o processo digestivo de nosso organismo.
Sorvetes
A maioria das empresas produz a massa do sorvete com mais de 50% de gordura. Parte desta gordura pode ser suína. A composição dos sorvetes industrializados varia com o passar do tempo, com a oferta dos insumos, assim como os métodos de fabricação. Algumas marcas chegam a assegurar por um determinado período que não utilizam gordura suína. Um e-mail que circula na web diz que "os sorvetes e picolés ao leite da Kibon levam em sua fabricação uma gelatina de origem suína. A única exceção é a linha Frutare". Geralmente este tipo de informação também pode ser confirmada com uma ligação para o SAC da própria fabricante. Mas como citado anteriormente, o uso da gelatina suína varia de acordo com a oferta e preço deste insumo, e felizmente desde que a Kibon passou a incluir sorvetes veganos em seu portfólio, ela também deixou de usar a gelatina suína, passando a usar gelatina bovina. Mas não se esqueça, estamos falando apenas de uma única marca.
Batata Frita
A batata frita do Mc Donald’s é um produto químico, feito com 19 ingredientes, isso mesmo, 19 ingredientes!!! E não é isenta de derivados animais. Nas fábricas, as batatas são descascadas, fatiadas, "branqueadas", banhadas em molhos e fritas em óleo de canola, soja e soja hidrogenada. Depois são temperadas, recebem um jato de açúcar para ficarem crocantes, são congeladas com conservantes e levadas às franquias, onde são fritas novamente em óleo de canola, milho, soja e soja hidrogenado. O sabor é dado pelo saborizante natural de carne (eis a dúvida, qual tipo de carne?), trigo hidrolisado, leite hidrolisado e sal. Dois itens são derivados do petróleo, o TBHQ, um conservante cancerígeno, e o dimetil polissiloxano, um silicone usado para a fritura não espumar. Um açúcar, a dextrose, dá a cor dourada. O ácido cítrico e o pirosfato ácido de sódio são usados como antioxidantes. Se a batata frita tem aroma de frango frito, então usaram frango, se tem um aroma de bacon, então usaram o porco… a regra não vale somente para as batatas do Mc Donald’s… vale para todas as grandes franquias!
Leite de Coco
Seguindo a mesma linha dos chocolates, recentemente os leites de coco vendidos nos supermercados também passaram a acrescentar o dito glicerol em suas formulações. Novamente, é dificílimo descobrir quais marcas possuem o tal produto, mesmo em uma busca pelo Google, dificilmente você obterá respostas. A marca que sei que de fato possui derivados animais sem margem de dúvida é a Sócoco, segundo o site Judeu Kosher Map. Mas uma busca mais apurada revelará que muitas outras marcas também estão na lista negra. A identificação na Sococo foi feita pelo nome dos aditivos no rótulo, que aparecem como INS 435 e INS 471, que possivelmente são de origem animal, mas a dúvida é realmente sanada no site KosherMap de que são suínos, visto que este leite de coco não é consumido pelos judeus pelo fato de ser classificado como não kosher (impuro).
Alimentos Vegetarianos Industrializados (Hot dogs/cachorros-quentes e salsichas)
O estudo “THE HOT DOG REPORT” (Clear Labs) é simplesmente assustador e nos mostra como a indústria alimentar é corrupta, enganosa e sem escrúpulos. O estudo encontrou DNA humano em 2% de todas as amostras vegetarianas analisadas. É mais provável que esse DNA encontrado seja oriundo de unhas quebradas, cabelos e, mais raramente, de acidentes como amputações de dedos ou esmagamento dos mesmos. Outra coisa chocante revelada foi que 3% dos cachorros-quentes de frango ou peru tinham apenas carne de porco, o que pode ser um problema para as pessoas que não consomem carne de porco por motivos religiosos ou ideológicos. Mas nenhum cachorro-quente com certificado Kosher (um certificado para judeus atestando que o alimento é livre de suínos e outros alimentos considerados impuros) continha carne suína. Pessoas que não comem carne de porco devem querer ficar longe de cachorros-quentes e salsichas, e com um "pé atrás" com aqueles vendidos como vegetarianos/veganos, já que algumas dessas marcas podem misturar produtos de carne de porco ou usar os mesmos equipamentos onde são processadas a carne de porco, visto que o estudo revelou que 10% das amostras vegetarianas continham carne de frango ou de porco. A maioria dos produtos vegetarianos tinha 2,5 vezes mais proteína do que diziam, mas isto parece não ser um problema. Das 21 fabricantes vegetarianas analisadas, 17 apresentaram problemas de higiene. Das 345 amostras analisadas, 10 amostras vegetarianas apresentaram carne de frango em sua composição; 09 amostras vegetarianas apresentaram carne de porco; 04 amostras vegetarianas apresentaram carne bovina; 03 amostras vegetarianas apresentaram carne de peru e 02 amostras vegetarianas apresentaram carne de cordeiro. Um relatório resumido pode ser encontrado no site "csmonitor." O estudo da Clear Labs na época (2015) foi publicado em grandes jornais como o The New York Times, mas no fim o estudo foi considerado sem evidências, com falhas metodológicas e até fraudulento por outras entidades. Finalmente, o relatório original da Clear foi removido de sua página web. Teria sido ela comprada para remover o relatório e manter o silêncio, ou foram as acusações de fraude que levaram à remoção do relatório?
Colágeno hidrolisado, sucos e chás (como nutricosméticos)
Tome colágeno, é bom para as articulações, é bom para a pele… Provavelmente você já ouviu este tipo de argumento, mas a verdade é que não precisamos comprar colágeno, não precisamos de pozinhos ou mesmo fórmulas mágicas para ter articulações fortes, pele jovem, bonita e saudável na grande maioria dos casos. Um bom aporte de vitamina C em nossas dietas (não entrarei nos aspectos bioquímicos) já é suficiente para a formação do colágeno, ou seja, uma dieta rica em frutas cítricas como kiwi, limão, laranja, abacaxi, morango, acerola, entre outros é o suficiente. Outro alimento que estimula esse processo de formação de colágeno é a aveia.
Mas afinal, de onde vem o colágeno?
As principais fontes de colágeno são pele e carne de porco, couro e ossos bovinos. Lembro-me de outro dia estar com uma conhecida em uma loja de produtos naturais, e ela me perguntar se o colágeno fazia bem… levei ela até o local onde o colágeno a granel estava exposto para venda e pedi que ela lesse o que lá estava escrito: "COLÁGENO HIDROLISADO – COMPOSTO DE GELATINA SUÍNA E BOVINA". De fato, não existe "colágeno" (no rigor da palavra) de origem vegetal, mas alguns produtos podem ser usados como substitutos na cozinha por apresentarem um aspecto semelhante ao da gelatina ao liberarem um gel quando em contato com a água quente, como é o caso do ágar-agar e da goma xantana.
Cosméticos em Geral, Creme Dental e Sabonetes
Por ser não tóxico, não irritante, sem cheiro e sabor, o glicerol (um subproduto de insumos animais, muitas vezes suínos) tem sido aplicado como emoliente e umectante em pastas de dente (veja a seção sobre medicamentos), cremes de pele, loções pós-barba, desodorantes, batons e maquiagens.
Nota: Existe também glicerol de origem vegetal, mas a maioria das embalagens não especifica a sua origem.
Medicamentos e Formulações Bucais
Como já vimos anteriormente, a gelatina é feita de proteína derivada do osso, cartilagem, tendões e outros tecidos animais, tal como a pele do porco. Os outros agentes mais comumente derivados de animais (inclusive suínos) são a insulina, a heparina e os agentes hemostáticos, tais como fatores sanguíneos da coagulação e agentes tópicos. A maioria dos produtos de cuidados da saúde bucal é licenciada somente como "cosméticos", os quais são testados com menos rigor do que os produtos farmacêuticos, embora eles deveriam, ainda assim, ser rotulados com todos os ingredientes ativos e não ativos. Os dentifrícios (tudo aquilo que é usado com uma escova nos dentes) encaixam nessa categoria. Alguns produtos de cuidados da saúde bucal são licenciados como produtos farmacológicos e, por isso, eles são rotulados com todos os ingredientes – ativos e não ativos, e isso, na verdade, proporciona a oportunidade de evitar por causa de certas restrições religiosas e de grupos étnicos.
Alguns enxaguatórios bucais contêm corantes que podem ser derivados de animais, o que pode suscitar objeções por motivos religiosos.
Alguns cremes dentais ou produtos de saúde bucal podem conter "glicerina", sinteticamente manufaturada ou derivada de gordura animal (principalmente a suína) e isso não está incluído nos ingredientes. Tais produtos podem ser contra-indicados para uso por motivos religiosos ou culturais.
Algumas preparações de saliva artificial contêm mucina animal, o que pode ser inaceitável por motivos religiosos para alguns muçulmanos, hindus, judeus e rastafarianos.
Os produtos contendo carboximetilcelulose podem, nesse caso, ser preferidos.
Os produtos (além dos supracitados) que podem conter derivados animais incluem alguns analgésicos, antimicrobianos, enxertos ósseos, corantes dentífricos, cápsulas de drogas (a maioria das drogas capsuladas são fabricadas com gelatina), materiais hemostáticos, emulsificadores, cremes dentais, ceras, supositórios, anestésicos, xaropes, emolientes para cremes e pomadas, antibióticos e antissépticos. O nome glicerol também pode estar presente em diversas formulações.
Felizmente, atualmente algumas indústrias farmacêuticas já começaram a produzir medicamentos veganos.
Jamais abandone uma medicação sem consulta prévia com o seu médico ou dentista, eles são os únicos profissionais habilitados para suspender ou trocar medicações. Caso você se enquadre em algum dos grupos citados que não ingerem carne e derivados suínos por "n" motivos, discuta com seu médico ou dentista quais são os tratamentos alternativos frente a sua condição. Tenho certeza de que ele lhe indicará o melhor caminho.
Conclusão
Inicialmente, eu pensei em uma lista de 10 alimentos, mas à medida que eu ia pesquisando, fui percebendo que essa lista ia aumentando cada vez mais. Em certo momento, desisti de contar e continuei simplesmente pesquisando. Quanto mais pesquisava, mais indignado ficava. A lista parecia interminável. Se de fato eu fosse colocar aqui tudo sobre esta temática, o artigo ficaria demasiado extenso para leitura (e com certeza já está um pouco). Respondendo a uma pergunta que me fizeram nos comentários de que a indústria "não faz estas coisas e que tudo está bem especificado no rótulo", só gostaria de lembrar que a indústria pode sim omitir ingredientes com a justificativa de "segredo industrial". Um exemplo bem claro disso está neste vídeo do portal de notícias Vista-se sobre a omissão de ingredientes nos produtos da marca "Miojo", veja o vídeo AQUI. Creio que a informação principal já está abordada neste artigo. Caso tenha mais dúvidas, não hesite em me escrever.
Nota: Este artigo expressa unicamente a opinião do autor.
Fontes de pesquisas e ferramentas sobre a temática abordada:
Guia de Medicina Oral sobre o uso de drogas e dentífricos com derivados animais (um dos Guias mais respeitados sobre medicina oral): Medicina Oral e Maxilofacial, 2ª edição. Crispian Scully. Elsevier Health Education, 2011.
Saúde em Dose Dupla, 1ª edição. Jackson Dias, Medlide, 2019.
Saúde Nua e Crua, 4ª edição. Márcia Vidoto. Bioeditora, 2017.
Blog pessoal do Pesquisador Luiz Meira (ativo desde 1995) sobre a presença de derivados suínos em alimentos.
Site de notícias Viva Bem (Uol), que cita os principais alimentos com gelatina (suína) escondida;
Lista de aditivos de origem animal e de possivelmente de origem animal;
Site Judeu KosherMap sobre a restrição do leite de coco (cerca de 16 marcas) por judeus;
"Balas são feitas de porcos." Veja
"Sabia que a gelatina da bala é de origem animal?" Revista Encontro
"Os fabricantes extraem proteínas da pele e ossos dos animais (porcos) e o resultado viram balas simpáticas." R7
"As balas de gelatina são feitas de pele e cartilagem de porcos." UOL
"Você sabia que a bala de goma pode conter carne de porco?" Ciclo Vivo
"A bala de gelatina é feita de cartilagem de porco." UFMG
"Brasileiros consomem gelatina de porco a mais de 20 anos." Vegazeta
Tenha em mente que algumas informações podem mudar com o tempo, e a precisão dessas informações depende da fonte original e das práticas específicas em vigor em diferentes locais e marcas. Certifique-se de verificar as informações mais recentes e os rótulos dos produtos se tiver preocupações específicas relacionadas a ingredientes de origem suína em alimentos e produtos que consome.